Vivemos em tempos difíceis...
Mas algumas coisas sempre foram assim:
É numa corrida desenfreada pelas ruas da cidade...
Numa corrida louca contra o tempo...
Numa corrida néscia pelo ter, ter e ter!
Numa corrida voraz pelo poder, posição e atuação.
O meu osso ninguém toma!
O meu posto é só meu!
Aqui quem manda sou eu!
Não querem ceder com medo de perder o poder!
Poder que não quer lavar os pés, mas quer tê-los lavados!
Poder que oprime, inibe, castra e apavora!
Poder de uma míope visão que dilacera o coração!
Mas algumas coisas sempre foram assim:
É numa corrida desenfreada pelas ruas da cidade...
Numa corrida louca contra o tempo...
Numa corrida néscia pelo ter, ter e ter!
Numa corrida voraz pelo poder, posição e atuação.
O meu osso ninguém toma!
O meu posto é só meu!
Aqui quem manda sou eu!
Não querem ceder com medo de perder o poder!
Poder que não quer lavar os pés, mas quer tê-los lavados!
Poder que oprime, inibe, castra e apavora!
Poder de uma míope visão que dilacera o coração!
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Não ouso com essa ou aquela afirmação, querer mudar o refrão.
Até porque sei que ele não mudará!
Mas quero ao menos nisso pensar,
e de uma forma ou de outra poder me expressar!
Até porque sei que ele não mudará!
Mas quero ao menos nisso pensar,
e de uma forma ou de outra poder me expressar!
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Medite então no que vou dissertar:
-Um escultor, fora solicitado para trabalhar em uma pedreira,
-Um escultor, fora solicitado para trabalhar em uma pedreira,
para transformar aquelas pedras em lindas obras de arte!
Mostrou seu trabalho ao dono da pedreira o qual se encantando com o mesmo, logo fechou o contrato.
O escultor então, começou a trabalhar com todo amor e dedicação:
Pegou as pedras brutas e as transformou em lindas esculturas!
Numa obra prima sem igual, na qual se entregara por total!
Numa obra prima sem igual, na qual se entregara por total!
E seguia a trabalhar com alegria pois era o que mais lhe satisfazia!
Mas o tempo passou... E o dono das pedras começou a se incomodar com elas,
Mas o tempo passou... E o dono das pedras começou a se incomodar com elas,
e sem nenhuma explicação, sob o comando de um paradoxo,
gerado por um paradígma, ordena:
-"Não poderás mais esculpir pedras... apenas as pintarás!"
-"Mas porque?" Pergunta o escultor sem entender a dura ordem!
Mas o seu senhor, não tinha respostas plausíveis para dar.
-"Não poderás mais esculpir pedras... apenas as pintarás!"
-"Mas porque?" Pergunta o escultor sem entender a dura ordem!
Mas o seu senhor, não tinha respostas plausíveis para dar.
Apenas o seu querer, a sua vontade paradoxal saciar!
E balbucia sem reflexão:
-"você está aqui para me agradar e fazer o que eu mandar!"
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E foi-se agora o escultor cabisbaixo seguindo o seu novo destino.
Agora limita-se a insignificância de apenas pintar pedras...
Limita-se ao destino cruel de afogar o seu dom o seu talento!
Nunca imaginara antes que esse momento pudesse ser real!
Agora preso a essa situação, sem ter para onde ir,
Agora limita-se a insignificância de apenas pintar pedras...
Limita-se ao destino cruel de afogar o seu dom o seu talento!
Nunca imaginara antes que esse momento pudesse ser real!
Agora preso a essa situação, sem ter para onde ir,
e envolvido na frustração dessa limitação,
olha para as pedras e começa a pinta-las...
Uma lágrima se mistura a aquarela em sua mão,
outra lágrima na pintura faz um borrão...
Então ele tenta com muita emoção abafar um soluço então!
Porque tanta confusão? Tanta incompreensão?
Parece se estar no meio de uma grande competição!
outra lágrima na pintura faz um borrão...
Então ele tenta com muita emoção abafar um soluço então!
Porque tanta confusão? Tanta incompreensão?
Parece se estar no meio de uma grande competição!
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Seus olhos emitem perdão!
Sua boca dá guarida as lágrimas!
Em suas mãos encontra-se o coração!
No coração solidão!
E nesse cenário confuso de dor e frustração,
Uma meiga e doce voz sussurra-lhe aos ouvidos:
“Ei, estou aqui! Sou o dono de todas as pedras!
Não chores! Foi eu quem te dei esse dom!
Seus olhos emitem perdão!
Sua boca dá guarida as lágrimas!
Em suas mãos encontra-se o coração!
No coração solidão!
E nesse cenário confuso de dor e frustração,
Uma meiga e doce voz sussurra-lhe aos ouvidos:
“Ei, estou aqui! Sou o dono de todas as pedras!
Não chores! Foi eu quem te dei esse dom!
Posso fazer muito mais do que pensas e desejas!
Você confia em mim?”
.
Você confia em mim?”
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E, olhando para ver quem falava com ele, e
reconhecendo aquela doce voz... respondeu:
reconhecendo aquela doce voz... respondeu:
"Sim, Senhor, confio!"
E num envolto de consolo tal, o pequeno escultor,
revigorou o ânimo, rasgou o coração,
e com muito entusiasmo começou a pintar aquelas pedras!
E a fez da melhor forma, com a mais linda pintura!
Pois havia em seu ser a esperança!
E a cada pedra um cântico de louvor!
E a cada nota expressões de amor!
e com muito entusiasmo começou a pintar aquelas pedras!
E a fez da melhor forma, com a mais linda pintura!
Pois havia em seu ser a esperança!
E a cada pedra um cântico de louvor!
E a cada nota expressões de amor!
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E no brilho dessa esperança enquanto pintava,
aguardava em silencio a sua salvação!
Que não sabia como e nem quando viria, mas sabia que viria!
aguardava em silencio a sua salvação!
Que não sabia como e nem quando viria, mas sabia que viria!
E como essa esperança lhe fez bem! Era tudo agora!
E enquanto esperava, pensou numa saída: E então,
E enquanto esperava, pensou numa saída: E então,
começou a fazer castelos sem esculpi-los!
Uma pedra em cima de outra pedra... E depois as pintava!
Claro; não era a mesma coisa! Mas era o que ele podia fazer!
"Pega os retalhos e transforma-os em mantas quentes,
para se aquecer do frio!"
.
Há sempre uma saída nos labirintos da vida.
Cabe a nós descobri-la! Mesmo que no momento
não seja a que desejamos.
E se não houver, criemos uma!
Mas lembre-se:
É a esperança que nos moverá a isso!
E é ela também que trará sempre vivo o nosso sonho!
Que nunca a percamos!
Seja lá qual situação for, seja lá o que vier!
E no tempo determinado por Deus,
a esperança dará lugar ao esperado!
"...pois o desejo atendido é árvore de vida",
como bem disse o sábio Salomão!
E nada tem poder acima do seu poder!
E não tem corrida que lhe seja maior!
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E como disse o profeta Jeremias em suas lamentações:
“Bom é o Senhor, para os que esperam por Ele,
Para a alma que o busca!”
“Bom é o Senhor, para os que esperam por Ele,
Para a alma que o busca!”
As vezes, depender de uma esperança, pode ser ruim!
Mas, a que depende do Senhor, essa é bálsamo enfim!
Eu, quanto a mim, esperarei nesta!
Eu, quanto a mim, esperarei nesta!
E, peguemos os retalhos e façamos mantas quentes!
Pois o inverno sempre existirá!
Mas a esperança o desejo trará!
Benilda Lopes Rocha
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