segunda-feira, 28 de setembro de 2009

APRENDENDO COM A VIDA! 28/09/2009


A vida é um aprendizado constante e desafiante!
As vezes muito duro, mas eficaz, COMPENSADOR!
É sim! Podemos dizer após o sucesso:
Compensou a dor!
O que a própria palavra já sugere: COMPENS A DOR!
Sempre, tropeçando, acertando, errando,
caindo e levantando, estamos armazenando sábias formas pra agir...
Mas, como é lenta a aprendizagem!
Aprender a pôr de lado, as nossas próprias dores,
interesses, anseios, temores, inseguranças, carências...
Deixar Deus tomar conta de tudo! Ah, Como é difícil...!
Sim; fácil não é! Mas não impossível!
TUDO DEPENDE DO EXERCITAR!
Ao chegar-me às mãos, uma partitura das Brachianas – Heitor Villa Lobos, e outras do Gênero ou mais, causavam-me ao primeiro contato, uma sensação de “impossibilidade”, mas logo que dedicava-me e empenhava-me a exercita-las, essa sensação dava lugar ao um sentimento de potencialidade, e depois de todo o esforço; a vitória! E é assim:
O exercitar nos capacita realizar!
A fé tem que ser exercitada para que seja plena!
O saber é fruto do empenho que se dá aos meios que nos trazem!
A esperança se mantem, ante ao desejo ardente do querer...
O amor vem do poder do exercício do se doar,
da entrega, do cuidado, do zelar!
O problema é que somos fracos demais!
Desistimos no primeiro olhar, no primeiro fracasso,
na primeira frustração...esquecemos com facilidade que cada manhã traz-nos o cantar dos pássaros e com ele as chances se renovam, e as metas podem ser traçadas novamente...
E elas nos fazem focar e esse foco nos faz enxergar a direção correta!
As flores nascem e morrem todos os dias, só depende de cultiva-las para sempre tê-las!
Muitas lições aprendi e tenho aprendido e vou continuar aprendendo...
E algumas talvez não vou aprender! Mas importa-me no final, ter aprendido a cultivar as flôres!
Ao afirmar que é difícil deixar Deus tomar conta de tudo, não quis provocar um sentimento de impotecialidade ante o fato e consequentemente o comodismos de cruzarmos os braços.., mas que adubemos a terra joguemos as sementes e as flores crescerão fortes e lindas, e apenas as colheremos!
Porque sabemos que quem dá o crescimento é o próprio Deus!
Então descruzemos os braços e nos exercitemos em adubar a terra!
E não pense nas dificuldades...apenas jogue as sementes!
E então, colherás as flores!


Benilda Lopes Rocha

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A MULHER QUE É VISTA COMO AMEAÇA! 21/09/2009


Vivemos um desconforto...
Por causa de nós?
Não: nos doado pelos "outros..."
Antes cabíamos, hoje não cabemos mais...
São os churrascos, são os passeios,
Nada nos cabe somos demais...
È uma insegurança é um correr atrás...
O medo de perder se torna numa falta de paz!
Então o melhor mesmo é nos tirar do foco,
Do meio, do marco das vidas!
Somos uma verdadeira ameaça...
A quem? Por quem? Para quem?
Na vida temos que aprender tocar todos os instrumentos possíveis...
Eu? Toco piano, violão, teclado, flauta doce e arrisco um acordeom...
Mas mesmo assim não posso...
Falta-me um instrumento pra que eu faça parte da orquestra...
Da grande orquestra da vida!
E, na verdade falta-me o único instrumento imposto para que eu faça parte dela...
Mas esse não tenho... desafinou...quebrou-se!
E quantas mais fazem parte desse contexto...
E que por algum motivo também estão sem seus instrumentos...
E por isso isoladas, por isso discriminadas, por isso rejeitadas...
Se formos elogiadas, nos ignoram...
Se nos dirigem a palavra, exteriorizam deixando fluir o seu desconforto...
Sua raiva o seu estado de vulnerabilidade...
Mas somos assim: Com instrumentos ou não,
Ignoradas ou não, desprezadas ou não, seguimos em frente,
Com Deus na mente, e de ignoradas passamos a ignorar,
De rejeitadas passamos a rejeitar, de desprezadas passamos a desprezar...
Quem? Elas? Não! Suas ações... suas feições...suas "bajulações..."
Humm! A idéia chegou!
E, enquanto não nos chega o instrumento essencial,
Formemos nossa orquestra, que tal?
De repente nos daremos conta que ela é capaz de sons maravilhosos
De acordes perfeitos de dissonâncias tais quais jamais vistas!
Então vamos! Mas é isso que incomoda...
Seremos nós! Seremos a voz, seremos a canção!
Que nos fará chegar o sonho em nossas mãos!
E enquanto isso... esqueçamos, ignoremos, será melhor!
Queiram ou não, estaremos AQUI...ALÌ...LÁ...
Em qualquer hora... em qualquer lugar!
Mas o que precisam entender é que:
NÃO VAMOS DESAFINAR! E sim... apenas SOMAR!
E acreditem: Somos apenas iguais a VOCÊ.
Queremos apenas AMAR!

Benilda Lopes Rocha

Dedico a você lena, minha querida amiga, que assim como eu, sabe exatamente o que isso significa... O que este texto expressa de nós e em nós e para nós...
E aí topas fazer parte da minha orquestra enquanto esperamos para nos unir a GRANDE ORQUESTRA? Rs... Bjus migaaaaa...

sábado, 19 de setembro de 2009

ERA UMA VEZ...


Assim começam todas as histórias e Histórias...bem, a que vou contar é uma História. Portanto, verdadeira e autêntica!
Leiam com bastante atenção!


Era uma vez um rebanho de aproximadamente 300 ovelhinhas...ele era zelado e cuidado por um pastor já velhinho, que já cansado as deixou aos cuidado de um jovem pastor e seguiu o seu caminho...Esse jovem pastor, foi conquistando pouco a pouco a confiança desse seu novo rebanho, foi conquistando seu espaço...

E com uma alimentação sólida preparada por ele, da melhor comida, as vezes nem tão saborosas, mas sempre bem nutritiva para as ovelhas, elas foram crescendo, se multiplicando... e para ve-las crescer não mediu esforços:
Enfrentou ventos, chuvas, tempestades...e até labaredas de fogo que alguns vulcões cuspiam.
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E em meio a muitas lutas também com os lobos, protegia e defendia o rebanho que o Sumo Pastor confiara-lhe. Ele deu o seu de melhor, deu seu suor, sua vida!
E então depois de algum tempo esse rebanho aumentara de uma forma surpreendente para quase 1000 ovelhas!
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Então esse pastor, pela fé, resolveu construir um curral bem grande, maravilhoso! Para aconchegar melhor as ovelhas e trazer mais sempre mais... o maior de todos os tempos naquela época!
Muita lágrima, luta, e fé levaram aquele pastor a terminar aquela obra maravilhosa! Sempre pensado no bem da obra e das ovelhas...

Um dia, como muitos outros, o pastor saiu pelas matas, florestas, procurando trazer para o seu rebanho as ovelhas perdidas, e nesse dia encontrou duas ovelhinhas quase que bebês ainda. Elas estavam aflitas, tristes, feridas, quase que desamparadas, pois seus pais não podiam ajuda-las por estarem há muito perdidos naquela grande floresta. Então o pastor, pegou essas ovelhinhas no colo, levou para o seu rebanho, tratou-lhe as feridas, e deu-lhes muito amor e carinho...e elas felizes foram crescendo naquele rebanho que só aumentava cada vez mais...como elas eram gratas a ele por a terem levado para ali! E como ele as amou!

Bem e assim ia aquele pastor fazendo o seu trabalho...nem pensava nele, só via as ovelhas para cuidar...E o tempo fora passando e o pastor já cansado de tanto trabalho e sem mais dar conta de tantas ovelhas, ouviu falar de um outro pastor que poderia ajuda-lo, prontamente o convidou e ele aceitou e assim formaram uma parceria sem igual! Ele ensinara tudo que sabia para aquele pastor quase inexperiente em cuidar de ovelhas.

O ensinou a preparar o alimento sólido, o ensinou a usar o cajado quando necessário e tantas coisas mais...eles pareciam irmãos, uma amor muito grande unia os dois...

Mas o tempo foi passando...e os bodes vestidos de ovelha no rebanho também iam aumentando... só que eles não deram conta disso, porque era muito difícil identificar um bode vestido de ovelha.

O tempo passava o rebanho aumentava e aquele pastor suava ao lado do seu colega para fortificar o rebanho...

Mas chegou um dia que o pastor que fora chamado para ajudar o que já estava cansado, começou a enxergar os lobos, que não queriam devorar as ovelhas, mas sim o pobre pastor cansado e desgastado pela dedicação de vida e amor por aquele rebanho...
O massacre estava sendo preparado...aquele pastor cansado, não sabia o que lhe esperava!
E o pior; por deixar ser ofuscado pela ambição, e tendo ela falado mais alto que o amor e a gratidão, o seu próprio colega se unira aos bodes...! E no meio do rebanho, ouviu-se um grito: Traição! Traíção! Tarde demais! Não deu mais tempo...

Nada justificava tal atitude! Por mais razão que se pudesse ter...talvez uma palavra dura do pastor cansado, talvez uma mágoa sem perdão, talvez...talvez...e talvez...NADA! NADA JUSTIFICAVA... E agratidão? Ela está acima de qualquer coisa! Mas ela não havia...

Onde estava o amor cristão, que ele aprendera com seu cansado pastor e que passava para as ovelhas como alimento? Onde estava nele, o amor de Jesus que disse: bem aventurado os misericordiosos porque alcançarão misericórdia! Onde estava a misericórdia daquele pastor? Onde? Misericórdia por um pobre cansado que lutou a vida inteira que se desgastou nessa tarefa tão árdua...Onde estava a MISERICORDIA?

Mas como ele não sabia onde ela estava, tão somente marchou com os bodes ao ataque e numa atitude cruel desumana, expulsaram aquele pastor, e o enxotaram como se faz com um cão sarnento, dizendo:

Vc já está velho não agüentamos mais as tuas comidas tão sólidas, não agüentamos mais o teu cajado...E o pior, sabe aquelas ovelhinhas que ele achou na mata, na florestas e as levou e as cuidou? Uma delas apenas vestia-se de ovelha, mas era bode, e agindo como tal, uniu-se aos outros e marcharam contra aquele pastor...!

E aquele humilde pastor machucado no mais profundo do seu ser, preferiu renunciar para não dividir o seu rebanho, o qual conquistara e que trazia em seu corpo e mente as marcas dessa trajetória, e para não causar maior dano as suas ovelhas, resolveu partir...entregou tudo, toda uma vida...e se fora...que dor!

As ovelhas quase morreram quando ele se fora, pois muito o amavam...Então aquele pastor solitário, sentindo uma dor que nem ele mesmo sabia descrever, foi em busca de descanso.

E na sua busca encontrou alguns rebanhos pelo caminho, os quais também os ajudou e os quais também o amaram de uma forma surpreendente! E era assim: Onde chegava, espalhava amor! E em conseqüência colhia amor! Mas os bodes sempre estão em todos os lugares...mas dessa vez ele não teve problemas com eles...

Ele só tinha uma dor! Aquela dor... E por mais que ele buscasse outros rebanhos, por mais que ele se distanciasse do que deixou pra trás, era nele que ele pensava dia e noite...mas nem sequer era convidado a voltar lá! Como fora desprezado...!

Passaram-se alguns anos...o sofrimento dele era notório! E esse sofrimento veio trazendo outros sofrimentos, os quais agora consumiam a sua saúde física. E ele foi enfraquecendo...algumas enfermidades o acometeram... foi ficando cego...foi...foi...até que O SUMO PASTOR disse: Não sofras mais! Servo bom e fiel entra no gozo do teu Senhor! Foste fiel no pouco, no muito te colocarei e mandou uma carruagem para vir busca-lo e leva-lo ao lar de glória...Ele agora feliz, desfruta do gozo dali!

- "E o que aconteceu com os bodes e o pastor que se uniu a eles mamãe?" Pergunta o filho ansioso pelo final...

A mãe responde: - "Ah, meu filho eles continuam lá! E sabe porque? Porque O SUMO PASTOR é misericordioso, e apesar do mal que fizeram, Ele ainda dá-lhes tempo para que arrependam-se e tornem-se ovelhas"!
Então a criancinha dormiu, descansada na misericórdia de DEUS!


Benilda Lopes Rocha

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

COM PAIXÂO

E no final quando todos se perderem
e ninguém mais saiba o caminho,
e na confusão de um emaranhado a calar,
serei um poema esquecido num canto,
do qual os poetas se cansarão de declamar...
Tudo que sinto, vivo e faço é com toda paixão!
Emoção que acelera o coração a quase não suportar!
Sou assim... como a águia a voar...

Vôo na amplidão do seu profundo olhar,
Porque tudo que quero é estar lá!

Vivo intensamente tudo que sinto!
Vivo intensamente tudo que faço!
Vivo intensamente tudo que sonho...
Mesmo que acorde e não veja o sol!
Mesmo que durma e ele se vá!

Ah se teus olhos pudessem sentir-me...
Se teu coração pudesse ouvir-me...
Mas tu és como todos os peixes...
Eles só sabem nadar...eu não; sei também amar!
E quando eu nado vou até alto mar...
Não me importa o que encontrarei por lá;
O que importa é lá chegar...

Deixe-me te tocar...
e meu olhar falará que vê teu coração disparar...
Seus ouvidos não me dão atenção,
seus olhos parecem cegos ao me confrontar...
deixe-me mostrar-te que sou a própria razão envolta nesta paixão...

Se sinto dor, ela dilacera-me;
Se sinto amor, ele faz-me eterna...
Se sinto tristeza, definho-me;
Se sinto frio, congelo-me;

Se sinto calor, derreto-me;
Se sinto paz, eu vôo nas asas das pombas...

A paixão dá-me o encanto de ver-me por dentro!

E nesse sabor satisfaço minha alma...
E entro em contato com o melhor de mim,
Porque é a ti que vejo quando me olho assim!

E no ferver do meu sangue,
Meus dedos deslizam ao toque de suas teclas...
Nada mais existe... dou de um tudo nessa canção!
Canção que rompeu do coração
Traduzindo o meu mais ardente sentir
O meu mais doce querer...
E assim faço-te chorar...e até falar!
Pois ela é minha, só minha...
A minha frágil e pequenina canção
que se faz forte ao juntar-se a ti
E como no soar de uma orquestra
Na melodia de uma perfeita profusão:
Eu, você, e o amor...
Viver a vida!

Com intensa e ávida paixão!







segunda-feira, 7 de setembro de 2009

BRASIL 07/09/2009


BRASIL

Onde estão tuas margens plácidas?
O que fizeram com esta tua calma, essa tua placidez?
Agora elas são margens de violência, de guerra, de sangue...
Onde está teu povo heróico?
Onde está teu brado retumbante?

Já não mais ilumina o céu...
Teus campos já não são mais tão risonhos...
Também seus bosques não têm mais tantas flores...

Onde está o sol da liberdade?
São tantas prisões...
Presos ao medo da violencia,
Presos a um sistema injusto que nos massacra
E o pior; presos a nossa própria impotencia de mudar isso...
E sendo condenados a frustração dessa grande "jaula" !

Presos dentro da corrida desenfreada do saber!
Dentro da desigualdade, dentro de nós mesmos...
Presos em nossos conceitos e preconceitos...
Presos pela própria liberdade!
Estamos a mercê da própria morte!
Mas não por ti meu Brasil
Mas porque se fora o grito do Ipiranga...

A pátria não é mais amada, é dilacerada!
Dilacerada pelos algozes, pelos ébrios do poder!
Dilacerada pela ganância dos que matam seus filhos...
Os filhos desta pátria mãe gentil!

E enquanto eles dormem em berços esplêndidos,
Ao som do mar... à luz de "céus"profundos,
seus filhos, ó Brasil;
dormem à escuridão do céu de seus mundos:
nas choupanas, nas ruas...
Em prisões...
Onde está o penhor da igualdade,
que disseram conquistar com braços fortes?
Os braços fortes agora são os de suas próprias ambições...

Que fizeram de ti meu Brasil?
Parece que o sonho intenso,
O símbolo de amor eterno,
E a esperança se desfizeram...
Sonhar com o que quando a realidade não existe?
E quando a própria realidade extingue o sonho...?

O teu céu não é mais risonho e límpido
As queimas das tuas matas,
As queimas dos venenos do progresso
Apagaram o teu sorriso...agora escureces...

Onde está o Gigante, o Impávido Colosso?
Suas naturezas mesquinhas, agora torna-os anãos...
Anões das virtudes, anões da dignidade,
Anões da honestidade, anões da fidelidade!

São Gigantes sim, mas não da natureza da nação!
São gigantes da ganância, gigantes da ambição,
Gigantes da maldade, gigantes da corrupção!

Que grandeza esse futuro espelha?
E o teu filho, agora foge à luta!
Porque a clava forte da justiça não mais se ergue!
E todos agora temem a própria morte!
Por que o amor se fora...
Não é mais a pátria amada, salve e salve!
Agora essa linda saudação de louvor,
deu lugar a um grito de pavor:
"-Salve-se! salve-se quem puder"!

Onde está a paz prometida pro futuro?
E a glória do passado em que resultou?
“Entre outras mil é tu Brasil, ó pátria amada”
Será que o marginalizado pode cantar assim?
Será que eu e você podemos cantar assim?
Ou esse agora é o canto privilegiado
Dos que dormem em berços esplendidos?

Unamo-nos brasileiros redimidos!
Cantemos o nosso hino!
Levantemos a bandeira verde e amarela!
Não uma de pano ou papel,
Mas a do amor, da justiça da união
Do Principe da Paz!
Levemos a todos a salvação!
E que o brado retumbante do povo heróico
Seja ecoado pelo ar, numa só voz:
Só Deus sara essa nação!

Benilda Lopes Rocha